sábado, 9 de março de 2013

HISTÓRIA: BATHORY

O Bathory foi criado em 1983, na Suécia, pelo multi-instrumentista Quorthon, cuja verdadeira identidade permanece um mistério. O nome da banda foi inspirado na condessa Elizabeth Bathory, nascida em 1560, que morava em um castelo na Hungria. Ela tinha o estranho costume de se banhar em sangue de virgens porque acreditava ser o segredo do rejuvenescimento. No início, ao lado de dois amigos, a banda se dedicava a tocar covers de seus grandes ídolos: Black Sabbath e Venom.

O Bathory fez sua estréia em 1984, com um álbum homônimo.
Até hoje, o line-up que auxiliou Quorthon na gravação do disco é um mistério, sendo que as fontes mais seguras dão conta de que os membros eram Richard "Ribban" Bergman (Baixo) e Johan "Jolie" Elvén (Bateria). O disco é um dos marcos do Black Metal, com riffs rápidos e músicas com muita crueza e rispidez, sendo uma referência para a maioria dos conjuntos de Black e Death Metal que surgiram nos anos seguintes.

Em 1985, lançam seu segundo álbum: The Return...., que demonstrou uma evolução nas composições, que se mostrar mais originais e criativas. Ainda em 1985, Quorthon decide não realizar mais apresentações ao vivo, por entender que dava muito trabalho organizar os shows.
Under The Sign Of The Black Mark, de 1987, mantém a sonoridade Black Metal, porém, as letras tratam de temas mais profundos, como as guerras.

O lançamento seguinte, Blood Fire Death, de 1988, marca o início das mudanças na sonoridade do Bathory. Em algumas das faixas, o ritmo foi mais lento para permitir uma abordagem mas épica, sendo uma grande influência para o início do Viking Metal. As mudanças iniciadas em Blood Fire Death, se consolidaram em Hammerheart, de 1990. Quase todas as músicas são longas e pesadas e as letras falam principalmente da vida dos guerreiros e de batalhas.

Hammerheart marca também a produção do único vídeo clipe da banda, com a faixa One Rode To Asa Bay.

Em 1991, a banda lança Twilight Of The Gods que traz um som ainda mais lento, pesado e depressivo que o álbum anterior. A temática continua sendo Viking e tem visível influência de música clássica. Após o lançamento de Twilight Of The Gods, Quorthon coloca o futuro do Bathory em dúvida, pois dizia estar cansado do trabalho, o que deixa muitos fãs preocupados, solicitando que a banda não acabasse. Nessa época, são lançadas duas coletâneas com musicas remasterizadas chamadas Jubileum Volume I (1992) e Jubileum Volume II (1993).

Em 1994, o Bathory lança um novo trabalho de inéditas denominado Requiem. O disco é uma espécie de retorno às origens, retomando a sonoridade dos primeiros discos. Octagon, de 1995, é outro álbum na mesma linha de Requiem, porém com maior influência do Thrash da Bay Area, algo que já se fazia presente no disco anterior. O álbum seguinte, Blood On Ice, foi lançado em 1996 e marca uma volta ao Viking Metal, mais lento. Destroyer Of Worlds, de 2001, marcou o assentamento no Viking Metal, e serviu de introdução para uma sequência de quatro álbuns que viriam a ser lançamentos sob o nome de Nordland. As duas primeiras partes do trabalho foram lançadas em 2002 e 2003. Infelizmente, os últimos dois álbuns da sequência jamais viriam a ser lançados e pior! O próprio Bathory deixaria de existir em 2004, com a morte de Quorthon, oriunda de um ataque cardíaco ocorrida em junho daquele ano. O Bathory deve ser reverenciado não só por sua obra, mas também por ser um dos pais do Black e do Viking Metal, além de ter inspirado bandas fodas como: Dark Funeral, Dimmu Borgir, Emperor, Marduk, Darkthrone, entre muitas outras.

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